O Carnaval de Olinda acontece majoritariamente no Centro Histórico da cidade e, é claro, é marcado principalmente pelos bonecos gigantes de papel-machê que desfilam junto com os foliões.
Feito para todas as idades, a folia é focada em blocos que desfilam subindo e descendo as ladeiras da Cidade Alta com muita cor, música e diversão. Completamente de graça, a festa acontece na rua e é dividida entre blocos tradicionais e troças carnavalescas embaladas pelo ritmo do frevo. Também existem algumas festas pagas que acontecem antes do feriado, mas não são o foco do Carnaval.
Se você quer entender melhor como funciona o Carnaval em Olinda, se liga nessas dicas:
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Diferente das outras cidades que contam com o Desfile de Escolas de Samba como uma parte grande do Carnaval, Olinda é um pouco diferente. A cidade pernambucana tem apenas uma agremiação, que não compete no próprio lar, mas sim na cidade vizinha, Recife.
Além da competição, a Escola de Samba Preto Velho também faz uma apresentação especial em Olinda antes do feriado no Largo do Guadalupe. Todas as alegorias saem pelas ruas do Centro Histórico em direção à Ribeira, com encerramento na sede da agremiação, no Alto da Sé.
Celebridades marcam presença nas festividades e multidões se enfileiram nas ruas ao longo dos dias e dançam aos ritmos pulsantes de tambores e cornetas. A festa olindense é caracterizada por fantasias bem variadas e os famosos Bonecos de Olinda, que tem mais de 2 metros de altura, são feitos de papel-marchê e desfilam junto com os foliões ao homenagearem personalidades nacionais e internacionais.
Desde 1921, a abertura oficial do Carnaval na cidade é feita pelo Cariri Olindense, quando o Velho do Cariri saia montado em um jumento descendo as ladeiras. Até que, em 1931, foi fundado o bloco O Homem da Meia-Noite que, com seu boneco gigante, desfila à meia-noite de sexta para sábado e faz a entrega simbólica da Chave do Carnaval para que o Cariri abra os festejos.
A maioria dos blocos e troças carnavalescas de Olinda se concentram na frente da Prefeitura Municipal, que é também onde os foliões ficam para acompanhar os desfiles. Maracatu, frevo, samba e música popular brasileira são alguns dos ritmos tocados pelos mais de 500 blocos que podem ser tradicionais, infantis, temáticos e troças carnavalescas.
Feitos de tecido, isopor, papel, madeira, fibra de vidro e alumínio, os Bonecos gigantes são a maior representação do Carnaval de Olinda. Surgidos na Europa por volta da Idade Média, chegaram a Pernambuco através da pequena cidade de Belém do São Francisco com a vinda de um padre. Foi nesta cidade que aconteceu a criação do primeiro boneco gigante do Brasil em 1919, o Zé Pereira.
A tradição chegou nas ladeiras de Olinda em 1931, com a criação do boneco Homem da Meia-Noite e se popularizou cada vez mais depois disso. Além de divertir os foliões, os bonecos são inspirados em personalidades importantes na cena nacional e internacional, portanto também são belas homenagens. Os bonecos permanecem em exposição durante o ano todo na Embaixada de Pernambuco, que fica em Recife. Atualmente, o acervo já ultrapassou 340 bonecos!
De acordo com a prefeitura de Olinda, o Carnaval da cidade dura os cinco do feriado. Antes disso acontecem as chamadas prévias carnavalescas. Sem desfiles de blocos oficiais, elas começam no mês de janeiro e duram até o final de semana anterior ao feriado. Durante esse período todo, acontecem oficinas de percussão, acertos de marchas, ensaios e eventos relacionados ao Carnaval e/ou aos blocos, grupos e troças da cidade.
O Carnaval de Olinda dura exatos cinco dias, começando na madrugada de sexta para sábado com o desfile do O Homem da Meia-Noite e vai até a Quarta-Feira de Cinzas. Aproximadamente 100 blocos saem pelas ladeiras da Cidade Alta por dia, alguns com seus bonecos gigantes, outros com fantasias criativas e outros com trios elétricos.
É muito comum na folia olindense, além dos blocos tradicionais e temáticos, a existência de Troças Carnavalescas, que são pequenas agremiações que se parecem com os clubes de frevo, mas costumam ser menores e mais simples. Focadas no improviso, descontração e irreverência, o surgimento de uma troça está quase sempre ligado a uma brincadeira nascida em uma reunião de amigos.
A ressaca do Carnaval de Olinda já começa a partir do final de semana seguinte ao feriado, sem foco em desfile de blocos, acontecem mais eventos pagos como shows, musicais, exposições e peças teatrais.
Agora que você já tem todas as informações sobre como acontece o Carnaval de Olinda e dicas para aproveitar a folia da melhor maneira possível, já dá pra começar a planejar a sua viagem, né?
Já está querendo entrar no clima carnavalesco? Tem muitas festas e ensaios que acontecem ao longo do ano inteiro, é só conferir em nossa Agenda de Blocos e Festas de Carnaval. Se o que você quer é diversão, Olinda não tem como ser uma escolha errada!
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