Blocos de Carnaval de rua de Salvador 2020: Conheça o Carnaval SSA

Três festas em uma: o Carnaval de Salvador conta com os blocos de rua, camarotes e pipoca. Quer saber como aproveitar o Carnaval de Rua em meio à tantas folias diferentes acontecendo? O primeiro passo é entender os circuitos:

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O Circuito Osmar (Avenida) é o trajeto mais antigo, por isso é conhecido como tradicional. Os blocos se concentram no Corredor da Vitória e de lá partem percorrendo toda a Avenida Sete de Setembro. Durante o percurso, o folião passa por pontos turísticos da cidade, como o Relógio de São Pedro, o Forte de São Diogo e a Praça Castro Alves.

No Circuito Dodô (Barra / Ondina), os blocos se concentram um pouco antes do Farol da Barra, onde começa o desfile seguindo pela orla marítima de Salvador até o bairro de Ondina. O percurso de 4km é feito em média em 4 horas, proporcionando uma brisa e vista maravilhosa através da beira-mar.

Nesses circuitos, os blocos cobram um tipo de ingresso para que o folião possa ficar nos limites da corda do trio. Quem compra o abadá tem o direito de acompanhar aquele trio do lado de dentro da área protegida pela corda, que é carregada por diversos trabalhadores do bloco. Nesse espaço, além dos trios elétricos, há o carro de apoio com bar, banheiros e seguranças.

O Circuito Barra Ondina, na Quarta-Feira de Cinzas, costuma ter o chamado “arrastão”, um trio com atrações famosas e sem nenhum custo para o público. Os trajetos duram, em média, cinco horas.

Curtindo com o bloco

Depois de escolher o bloco e garantir seu abadá, que te dá direito de entrar na área das cordas, começa o aquecimento com os instrumentos, as cordas sobem e o cantor aparece em cima do trio pra começar o show. O caminhão vai se movendo e todos movem junto com ele pelo circuito daquele dia. Pode-se comprar bebidas no carro de apoio, que vem atrás do carro principal (que é o que leva o cantor), ou dos vendedores ambulantes que andam ao lado da corda ou dentro do bloco. No carro de apoio também há banheiros. O circuito dura aproximadamente de quatro a seis horas.

Curtindo no camarote

Vá no horário marcado e não esqueça o abadá e pulseira que te dá direito a distintas coisas dentro do camarote (open bar, comidas, massagem, etc). Aproveite para jantar ou comer lá mesmo, já que está tudo incluído. Quando cada trio passa em frente ao camarote, ele dá uma paradinha e toca até três músicas. Tente chegar um pouco antes se quiser conseguir lugar para ver o seu trio favorito. Quando o trio segue seu rumo na avenida, o camarote coloca suas próprias músicas (que podem ser até eletrônicas) e alguns têm shows de artistas famosos. É a chance de ir aproveitar mais um pouco das regalias até que passe outro trio, e assim por diante. Quem está no camarote pode descer pra rua e voltar sempre que quiser, mas precisa ter o abadá do trio para entrar nele.

Curtindo na pipoca

Aqui vale a mesma regra para os que vão no bloco, porque a pipoca nada mais é do que um bloco democrático e imenso, sem cordas nem barreiras. Não precisa de abadá, e você pode ir andando ao lado dos blocos se conseguir. Alguns blocos são patrocinados pelo governo e saem sem corda, como o da Daniela Mercury, que vale muito à pena. As pipocas mais concorridas (e impossíveis de seguir) são as dos blocos mais disputados como o Camaleão, Coruja e Crocodilo. Mas você pode ficar parado em algum local na rua só vendo os trios passarem. É como um camarote, já que você vê vários trios, mas nesse caso é self service. Um bom local pra acompanhar os trios é o Farol da Barra. Se gostou do que viu, é só se unir ao bloco.