Carnaval é época de azaração – mas isso é bem diferente de assédio. Disseminado por diversas regiões, a campanha “Não é Não” teve início no Rio de Janeiro em 2017 e chega ao Carnaval de Belo Horizonte pelo segundo ano consecutivo para reforçar e expandir a ação.
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Por meio de pequenas tatuagens temporárias, as mulheres poderão estampar na pele o pedido de respeito com as palavras “não é não”.
Para bancar o projeto, as organizadoras do movimento iniciaram um financiamento coletivo que arrecadou mais de R$ 20 mil em 2018.
Com o dinheiro arrecadado, 26 mil tatuagens foram distribuídas em seis capitais do Brasil. Neste ano, cada estado terá seu próprio canal de doações para otimizar ainda mais a campanha.
O crowdfunding de Belo Horizonte tinha o objetivo de arrecadar R$ 8 mil – mas já levantou mais de R$ 15 mil para financiar o projeto.
As tattoos temporárias serão distribuídas para os foliões dos principais blocos engajados na ação. Alô Abacaxi, Garotas Solteiras, Bruta Flor, É o Amô e Acorda Amor foram recrutados no passado, e a expectativa é que o movimento cresça ainda mais.
Crédito da foto: Qu4arto Studio/Divulgação